Homens de negócios e donas de casa, idosos e crianças,
analfabetos e doutores (muito mais analfabetos do que doutores, diga-se de
passagem) estão sendo usados por Deus como seus servos para expandir o seu
Reino. O seu povo está engajado na missão real de fazer discípulos. Jesus está
edificando a sua igreja!
A tarefa de começar igrejas já não é reservada somente
àqueles que passaram por anos de treinamento em um seminário. Não é mais
exclusividade daqueles que detém o título de pastor. Já não é mais privilégio
dos que possuem uma unção especial. O Espírito Santo não está limitado por
nossa carência natural de habilidade ou de experiência. Tudo o que Deus procura
é um coração servo e voluntário, alguém que ouça sua voz e o siga enquanto ele
guia.
Se você está disposto a obedecer, Deus vai usar você.
Deus quer você. A questão é: você está realmente disposto?
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"As pessoas que moram em vilarejos não vêm ao Senhor porque pregamos um bom sermão. Elas se achegam ao Senhor porque as discipulamos. Isso significa desfazer suas dúvidas, resolver seus problemas e responder às suas perguntas. Tratá-se inteiramente de um processo de perguntas e respostas, altamente interativo.
Plantador de Igrejas Indiano
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"O discipulado nos tempos de Jesus era expulsar demônios, curar enfermos, identificar-se com os que não possuíam poder, dar a vida pelos seus amigos, mesmo os que não pertenciam à família da fé. Que diferença com o de hoje! Discipulado é ir para a universidade, depois para o seminário e entrar em um tipo de ministério no qual o contato com o mundo incrédulo é mínimo.
Gerald Coates
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Os estudos da história da igreja primitiva mostram que o amor que os cristãos tinham entre eles conquistou um número tão grande de pessoas para a sua causa quanto a mensagem em si. Esse amor ultrapassou as barreiras da cultura, da religião, das diferenças étnicas e até a barreira entre o escravo e o livre, servindo de grande testemunho para todos.
Mesmo uma leitura descuidada do Novo Testamento obriga a conclusão de que os primeiros discípulos compartilhavam suas vidas de modo profundo e significativo. Em nosso país, nesse momento, a comunhão tende a ser, na melhor das hipóteses, superficial e, muitas vezes, totalmente ausente! Como podemos mudar isso?
Livro: Mãos a Obra
Felicity Dale
Felicity Dale
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Uma família normal é interativa, participativa, solidária, e intensamente relevante para as pessoas ali. A igreja da mesma forma foi criada para ser assim, deveria ser assim!
Felicity Dale
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Podemos ver uma grande variedade de assim chamados cristãos, mas a Bíblia só reconhece um tipo de cristão, o discípulo. Discípulos são aqueles cujos corações queimam com uma fome insaciável de Deus, desejando conhecê-lo melhor a cada dia. Eles não são perfeitos, mas o amam e continuam a se aproximar dele para aprender como confiar mais nele e serem transformados à sua semelhança.
Wayne Jacobsen
Livro: Mãos a Obra
Livro: Mãos a Obra
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Para Jesus, o discipulado era relacional. Ele chamou seus discípulos para estarem com ele (Mc 3.14) Ele viveu com eles, comeu com eles, alegrou-se com eles e chorou com eles. Seu amor por eles foi afirmado e mostrado repetidamente. Eles não eram alunos de uma classe na qual Jesus ensinava, nem eram projetos missionários nos quais ele trabalhava. Eles eram irmãos a quem Jesus amava e a quem se dedicava. Ele viveu com eles, trabalhou com eles e amou-os de tal forma que suas vidas foram transformadas para sempre. Esse é o ministério do discipulado.
Dick Scoggins
Livro: Mãos à Obra - Um guia prático para a plantação de igrejas nos lares
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Como eles eram ensinados?
Os discípulos de Jesus não aprendiam somente em sessões de ensino (as quais aparentemente eram bem interativas com discussões, perguntas e respostas), mas também através da vida que Jesus vivia diante deles, observando uma vibrante experiência diária da aplicação de seus ensinos. As pessoas precisam ser treinadas e equipadas de maneiras práticas para a vida no Reino. A ideia de ser um aprendiz é muito apropriada aqui. Conhecimento teórico tem pouco valor, tudo precisa ser realista, ter os pés no chão. Por exemplo, se estamos tentando ensinar novos crentes a respeito de profecia, os princípios serão discutidos, demonstrados e então praticados até que eles estejam acostumados a ouvir a voz de Deus e então trazer uma palavra de profecia. Quanto mais rápido uma pessoa entrar no ministério, mais rápido ele vai crescer.
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No início de sua história, a perseguição no Império Romano fez com que a igreja crescesse em número. Em 313 d.C., no entanto, o imperador Constantino promulgou o edito de Milão, encerrando a perseguição contra a igreja. Endossado pelo trono, o cristianismo rapidamente se tornou tão identificado com o império que todo aquele que nascia nele automaticamente era chamado de "cristão". Ser um membro da igreja tornou-se atraente por razões mundanas e, como resultado direto da influência romana sobre a igreja, a Europa entrou no período da história que hoje chamamos de Idade das Trevas. Seguindo as tradições das religiões pagãs daquele tempo, Constantino construiu templos onde os cristãos pudessem se reunir. A influência de Platão começou a se desenhar no uso dos vitrais, torres altivas, tetos altos e abobadados. Todos esses elementos visavam alcançar a presença do Deus inacessível. James Rutz, em seu livro The Open Church (A igreja aberta), menciona também que, nesse período, surgiu o sacerdote profissional, que recebia salário por seu serviço. A distinção entre sacerdote e leigo, tão comum nos dias de hoje, foi sancionada pela igreja do quarto século. O mandamento bíblico do sacerdócio de todos os crentes foi ignorado. Os cristãos se tornaram espectadores, induzidos a permitir que profissionais se aproximassem do Deus Todo poderoso em seu favor. A idade das Trevas caiu rapidamente sobre eles. Tudo ficou escuro por um longo tempo.
Mike e Sue Dowgiewicz
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Início da Igreja Católica Romana
Foi somente depois do edito de Milão, em 313 d.C., que o Imperador Constantino começou realmente a favorecer os cristãos. Naquele momento, uma série de coisas aparentemente positivas, mas na realidade negativas, começaram a acontecer. O clero foi isento dos impostos (319 d.C); foi concedido à igreja o direito de ser considerada uma corporação (embora não no sentido atual); o trabalho aos Domingos foi proibido aos moradores da cidade; ofertas foram dadas ao clero; a águia romana nos estandartes (bandeiras e insígnias) foi substituída pelo sinal de Cristo, e grandes edifícios religiosos foram construídos (em Roma, Jerusalém, Belém, etc). Essas coisas foram positivas na aparência, pois significavam uma volta de 180 graus nas perseguições dos anos anteriores. No entanto, elas se mostraram negativas porque reforçaram algumas das práticas prejudiciais que começaram a se infiltrar na igreja durante os cem anos anteriores.
Robert Lund
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Ao invés de a igreja crescer com os instrumentos que fazem parte da caixa de ferramentas cristã, ela se volta para a política, guerra, tortura, intimidação, engano, doutrinas falsas e uma miríade de outros métodos antiescriturísticos, a fim de "expandir" o Reino de Deus".
Robert Lund
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