MELODIAS NA ALVORADA
Casa Publicadora Batista - 1941
Adorai ao Senhor na beleza da sua Santidade!
Seja sobre nós a formosura do Senhor! Deixai que o Seu amor possua o vosso coração e o faça transbordar de serviços uteis. Deixai que a Sua bondade enfeite os vossos pensamentos e, a Sua graça, as vossas palavras.
A vida nĂŁo tem atrativos longe dEle.
HĂĄ uma encantadora lenda ĂĄrabe, intitulada: "O choro do deserto". Nas noites estreladas e mudas, um vento suave corta a areia do deserto e os ĂĄtomos de poeira, entrechocando-se milhas de distancia, produzem um som semelhante ao gemido de uma fera selvagem que se avizinha da morte.
Ă alma, destituĂda das verdades divinas, Ă©s como o deserto. Um dia chorarĂĄs o pranto do remorso, porque nĂŁo deixaste o Grande Jardineiro salpicar sobre teus decampados areais, as sementes eternas da Sua Beleza!
"Sem Mim nada podeis fazer"!
A Verdadeira Beleza
Porque sou dEle, nĂŁo aceitarei padrĂ”es secundĂĄrios sejam quais forem. Pensamentos aleivosos nĂŁo exercerĂŁo sobre as minhas açÔes influĂȘncias decisivas. Ă quase inacreditĂĄvel, que a mocidade inteligente gaste fortunas, tempo e conceito, afim de tornar-se "elegante", "fina" e "chique". Ă inverosĂmil, que o seu prestĂgio dependa exclusivamente da orientação de homens vis, ao invĂ©s de apoio firme de chefes cristĂŁos.
O vestuårio jamais provou nobreza de caråter. Certamente o pecado se utiliza de um sobretudo custoso ou de um vestido rico para ocultar ao mundo a hediondez do seu semblante. Ainda que o pecado atinja lugares elevados, enrolando-se, muitas vezes, em belas togas, aos olhos de Deus, ele não se tornarå menos nefando! Jamais o pecado saberå apagar os sulcos profundos deixados pelos seus próprios pés nas almas incautas.
PoderĂĄs achar-te solitĂĄrio como Daniel no palĂĄcio babilĂŽnico, mas,como o profeta, nĂŁo deverĂĄs beber do vinho ou comer dos manjares "dos seus grandes na presença dos mil". Fica certo, Ăł jovem, que, se tomares assento Ă "roda dos escarnecedores", estarĂĄs tĂŁo prĂłximo Ă s bordas do abismo, como Belshazar no seu banquete fatĂdico. HĂĄ um padrĂŁo, apenas, para os filhos de Deus: - a BĂblia. HĂĄ um caminho Ășnico: - a estrada real da justiça divina. HĂĄ um Mestre absoluto: - Jesus Cristo.
Porque sou dEle, procurarei ser atraente. Quando um paĂs envia um embaixador, escolhe um estadista de geral aceitação que seja portador de boas maneiras e que saiba respeitar os direitos alheios. SerĂŁo os filhos das trevas mais sĂĄbios que os filhos da luz? TerĂĄ mais valor um representante de um paĂs, do que um mensageiro do Reino De Deus?
Avaliai o efeito causado por essa magna saudação entre os cristĂŁos romanos: - "Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vĂłs, porque, em todo o mundo, Ă© divulgada a vossa fĂ©'. E aos amigos em Corinto: - "Sempre dou graças ao meu Deus por vĂłs, pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo". Aos amados em Filipos, escreveu: - "Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vĂłs. Pela vossa comunicação no Evangelho desde o primeiro dia atĂ© agora". E que esplĂȘndido elo de amor Ă© demonstrado na carta a Filemon: - "Peço-te por meu filho... escrevi-te confiado na tua obediĂȘncia, sabendo que ainda farĂĄs mais do digo".
O segredo da atração estĂĄ na atitude que mantemos para com os outros. NĂłs amamos aos semelhantes e nos aproximamos deles com o mesmo espĂrito que Paulo revelou possuir? Vemos e apreciamos as belas qualidades do prĂłximo ou as esquecemos, para somente nos lembrarmos de suas falhas ou fracassos? Esperamos deles o que podem ter de melhor ou "torcemos" como num jogo de futebol, contra o lado oposto, no desejo infrene de que perca? Nossa aproximação serĂĄ simpĂĄtica e delicada, ou soberba e repulsiva? Sentir e expressar confiança Ă© fazer que as pessoas por ela atingidas deem-lhe o valor que merece. Tratar uma humilde empregada de fĂĄbrica com toda a nobreza Ă© criar nela o desejo de possuir essa mesma nobreza. Como a menor atitude de amabilidade da princesinha da Inglaterra era uma doação fixa para todo o ImpĂ©rio, assim cada virtude que adorna uma vida cristĂŁ Ă© um bem imĂłvel para a Causa de Cristo.
A polidez infantil, linda e encantadora, Ă© um atestado vivo da realidade do Reino de Jesus e uma joia de mestimĂĄvel valor para Sua Causa. O crente verdadeiro Ă© sempre cavalheiro.
Nenhuma expressĂŁo da beleza Ă© tĂŁo encantadora como a da santidade.
Uma face nĂŁo Ă© atraente se nĂŁo reflete a luz da pureza. Que sĂŁo belos olhos, pele macia ou cabelos anelados, em comparação com os lampejos da espiritualidade escrita no semblante das vidas consagradas? Que Ă© uma escultura ou uma pintura, por mais perfeitas que sejam, em comparação com uma vida Ăntegra? As obras primas de Praxiteles encontrarĂŁo lugar na galeria de vidas exemplares? Se hĂĄ grande desproporção no espiritual e no material, como na alma e no corpo, a santidade ultrapassa a qualquer outra ramificação da beleza. Nessa esfera atua somente a influĂȘncia divina. HĂĄ especialistas que aperfeiçoam a beleza da pele, dos cabelos, dos olhos, da simetria do corpo, porem, somente Deus pode embelezar a alma. NĂŁo hĂĄ outra maneira de nos tornarmos "imagem e semelhança" do Pai, senĂŁo a de utilizarmo-nos desses tesouros imortais. Ă privilĂ©gio tornarmo-nos "santos, porque Ele Ă© Santo".
Seja sobre nós a formosura do Senhor! Deixai que o Seu amor possua o vosso coração e o faça transbordar de serviços uteis. Deixai que a Sua bondade enfeite os vossos pensamentos e, a Sua graça, as vossas palavras.
A vida nĂŁo tem atrativos longe dEle.
HĂĄ uma encantadora lenda ĂĄrabe, intitulada: "O choro do deserto". Nas noites estreladas e mudas, um vento suave corta a areia do deserto e os ĂĄtomos de poeira, entrechocando-se milhas de distancia, produzem um som semelhante ao gemido de uma fera selvagem que se avizinha da morte.
"Escutai, diz o condutor årabe à caravana. "Escutai! à o deserto que chora. Queixa-se de ter sido estéril; suspira pelos jardins floridos, pelos trigais doirados, pelas frutas sorridentes que outrora o festejavam, antes de vir a ser o deserto queimante de agora".
Ă alma, destituĂda das verdades divinas, Ă©s como o deserto. Um dia chorarĂĄs o pranto do remorso, porque nĂŁo deixaste o Grande Jardineiro salpicar sobre teus decampados areais, as sementes eternas da Sua Beleza!
"Sem Mim nada podeis fazer"!
A Verdadeira Beleza
todo o fugaz instante; andar, com mansidĂŁo, ao lado de Jesus; receber nossa cruz de pleno coração; falar, tranquilamente, e semear meiguice; defender a justiça embora esteja sĂł; cultivar ideais altĂvolos, sem mancha, revelar confiança herĂĄldica e segura; ouvir a voz do Mestre acima das tormentas, isto, sim, Ă© viver. Gloriosa vida!
Se tomamos parte na grande orquestra universal, o nosso instrumento deve estar no tom adequado. E a vida que passamos em peregrinação pela terra, deve, de igual modo, ter harmoniosa relação com o plano divino. O amor é segredo desse ajustamento. O amor de Deus que transborda em nós atingirå também os seres, em derredor, enriquecendo-os, sobremaneira.
Porque sou dEle, nĂŁo aceitarei padrĂ”es secundĂĄrios sejam quais forem. Pensamentos aleivosos nĂŁo exercerĂŁo sobre as minhas açÔes influĂȘncias decisivas. Ă quase inacreditĂĄvel, que a mocidade inteligente gaste fortunas, tempo e conceito, afim de tornar-se "elegante", "fina" e "chique". Ă inverosĂmil, que o seu prestĂgio dependa exclusivamente da orientação de homens vis, ao invĂ©s de apoio firme de chefes cristĂŁos.
O vestuårio jamais provou nobreza de caråter. Certamente o pecado se utiliza de um sobretudo custoso ou de um vestido rico para ocultar ao mundo a hediondez do seu semblante. Ainda que o pecado atinja lugares elevados, enrolando-se, muitas vezes, em belas togas, aos olhos de Deus, ele não se tornarå menos nefando! Jamais o pecado saberå apagar os sulcos profundos deixados pelos seus próprios pés nas almas incautas.
PoderĂĄs achar-te solitĂĄrio como Daniel no palĂĄcio babilĂŽnico, mas,como o profeta, nĂŁo deverĂĄs beber do vinho ou comer dos manjares "dos seus grandes na presença dos mil". Fica certo, Ăł jovem, que, se tomares assento Ă "roda dos escarnecedores", estarĂĄs tĂŁo prĂłximo Ă s bordas do abismo, como Belshazar no seu banquete fatĂdico. HĂĄ um padrĂŁo, apenas, para os filhos de Deus: - a BĂblia. HĂĄ um caminho Ășnico: - a estrada real da justiça divina. HĂĄ um Mestre absoluto: - Jesus Cristo.
Porque sou dEle, devo usar sabiamente o meu tempo. Saber escolher Ă© o passo de maior importĂąncia na Ă©poca decorrente. A confusĂŁo de mirĂades de atraçÔes ante os olhos da mocidade irĂĄ dissipando o tempo e o dinheiro, a nĂŁo ser que encontre o poderoso dique de uma escolha sĂĄbia. O propĂłsito e a perspectiva sĂŁo de imediata carĂȘncia para a salvaguarda do tempo. Ă lĂłgico, pois, que, no gasto do dinheiro, na escolha da carreira, no uso do tempo e no desenvolvimento dos talentos, uma pergunta se faça: "Isto ajudarĂĄ a causa de Deus?" EstĂĄs, prezado jovem, renovando a tua força e conservando a tua vida para o alcance do maior ideal?
Porque sou dEle, procurarei ser atraente. Quando um paĂs envia um embaixador, escolhe um estadista de geral aceitação que seja portador de boas maneiras e que saiba respeitar os direitos alheios. SerĂŁo os filhos das trevas mais sĂĄbios que os filhos da luz? TerĂĄ mais valor um representante de um paĂs, do que um mensageiro do Reino De Deus?
EstĂĄ divulgado o cĂ©lebre livro de Dale Carnegie: - "Como fazer amigos, e influenciar pessoas", cujo autor tem um curso especializado em RelaçÔes Humanas. O referido livro conta, na lĂngua inglesa, com um milhĂŁo de exemplares vendidos. Entretanto, jĂĄ o apĂłstolo Paulo fazia ressaltar das suas epĂstolas o valor das relaçÔes humanas. Diplomata, doutor da lei, homem inteligente e culto, conceituado e popular, o apĂłstolo gentĂlico utilizou-se de todos esses dons para ganhar almas. O seu contato com os outros era baseado no amor e na sinceridade. NĂŁo havia falsidade nem motivos egoĂstas na sua cortesia graciosa e cristĂŁ. Cada epĂstola começa com uma nota de louvor e de apreciação. NĂŁo hĂĄ lugar para queixumes, pois o gozo e a paz transbordam das suas cartas, mesmo daquelas escritas na prisĂŁo.
Avaliai o efeito causado por essa magna saudação entre os cristĂŁos romanos: - "Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vĂłs, porque, em todo o mundo, Ă© divulgada a vossa fĂ©'. E aos amigos em Corinto: - "Sempre dou graças ao meu Deus por vĂłs, pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo". Aos amados em Filipos, escreveu: - "Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vĂłs. Pela vossa comunicação no Evangelho desde o primeiro dia atĂ© agora". E que esplĂȘndido elo de amor Ă© demonstrado na carta a Filemon: - "Peço-te por meu filho... escrevi-te confiado na tua obediĂȘncia, sabendo que ainda farĂĄs mais do digo".
O segredo da atração estĂĄ na atitude que mantemos para com os outros. NĂłs amamos aos semelhantes e nos aproximamos deles com o mesmo espĂrito que Paulo revelou possuir? Vemos e apreciamos as belas qualidades do prĂłximo ou as esquecemos, para somente nos lembrarmos de suas falhas ou fracassos? Esperamos deles o que podem ter de melhor ou "torcemos" como num jogo de futebol, contra o lado oposto, no desejo infrene de que perca? Nossa aproximação serĂĄ simpĂĄtica e delicada, ou soberba e repulsiva? Sentir e expressar confiança Ă© fazer que as pessoas por ela atingidas deem-lhe o valor que merece. Tratar uma humilde empregada de fĂĄbrica com toda a nobreza Ă© criar nela o desejo de possuir essa mesma nobreza. Como a menor atitude de amabilidade da princesinha da Inglaterra era uma doação fixa para todo o ImpĂ©rio, assim cada virtude que adorna uma vida cristĂŁ Ă© um bem imĂłvel para a Causa de Cristo.
A polidez infantil, linda e encantadora, Ă© um atestado vivo da realidade do Reino de Jesus e uma joia de mestimĂĄvel valor para Sua Causa. O crente verdadeiro Ă© sempre cavalheiro.
Porque sou dEle, farei de todas as forças da minha vida uma causa de justiça. Um aperto de mĂŁo pode significar um avanço para o Reino de Deus. Um simples bater de porta ou toque de campainha revela possibilidade. Cada missiva escrita Ă© veĂculo de serviço precioso. Cada nova relação feita Ă© um privilĂ©gio de erguer e abençoar. Um sorriso, uma palavra de encorajamento, um copo d,ĂĄgua, uma pequena tarefa cumprida, uma fagulha de interesse demonstrado, um ouvido que sabe escutar, tudo isso pode abrir, em todas as horas do dia, as portas do coração, para, por elas passarem a bondade e o poder de Deus! Ă nessa prova de afeição, nessa demonstração de interesse, ou, ainda, nessas compaixĂ”es e ternuras, que o mundo vĂȘ o sorriso de Deus.
Porque sou dEle, nĂŁo deixo que as coisas passageiras sejam tropeços para mim. A vida Ă© uma sucessĂŁo de tardes e madrugadas, de nuvens e escampados cĂ©us, de borrascas e bonanças, de chuva e estio. Ă tĂŁo fĂĄcil deixar que as influĂȘncias das coisas passageiras exerçam os seus domĂnios sobre os nossos dias que o mundo nos pode acoimar de supĂ©rfluos e levianos. HĂĄ, porem, o imperativo dever de fixar os olhos na Estrela Dalva; caia embora a saraivada e o nevoeiro esconda o horizonte lĂmpido, a Estrela estarĂĄ ainda, e sempre, no seu eterno sĂłlio.
Mocidade! Olha para as alturas! Não te penetre à alma a poeira negra que os teus pés levantam. E tua alma tem asas. Podes voar. As tuas asas, brancas e puras, foram lavadas com o sangue do Cordeiro. Reflete, pois. Com elas podes galgar as plagas doiradas e perenes das fortalezas espirituais. Não as manches. Não as quebres com os devaneios vis e ilusórios da quadra mais risonha da vida. "Conserva-te a ti mesmo Puro, para seres Forte".
O mundo possuem duas classes de povos: os que vivem absolutamente sem alvo na vida e os que trazem os olhos fitos num escopo sublimado. Nosso tempo requer açÔes permanentes. HĂĄ, sem dĂșvida alguma, em todos os setores da obra humana, necessidade de propĂłsitos firmes. Qual o segredo, o supremo desejo da vossa existĂȘncia? A resposta explicarĂĄ o que Ă© a vossa vida.
Poucas pessoas tĂȘm dado maior contribuição Ă era em que viveram do que William Booth. Ele nos conta que, desde o tempo de sua conversĂŁo, o seu grande desejo era que Deus se utilizasse dele. E o propĂłsito de sua vida estĂĄ largamente expresso: "Estava em plena rua, quando essa grande mudança em mim se operou. Desde aquela noite, pois eram quase vinte e trĂȘs horas quando se deu a transformação, a tarefa de minha vida tem sido nĂŁo somente a posse de um carĂĄter sĂŁo, mas tambĂ©m uma vida de cordial atividade no serviço de Deus e da humanidade. Tenho sentido sempre que a verdadeira religiĂŁo nĂŁo consiste somente na santificação pessoal, porĂ©m, em ajudar o Salvador crucificado, na Sua maravilhosa obra de remir homens e mulheres.
A SARĂA ARDENTE / Ăx 3.2
Os atletas gregos, nas suas corridas olĂmpicas, tinham de levar nas mĂŁos um facho aceso. Cada qual estacionava, no seu posto, para tomar a flama da mĂŁo do Ășltimo e levĂĄ-la, com rapidez, ao parceiro que esperava o seu retorno. E assim, sucessivamente, atĂ© o tĂ©rmino da disputa.
Eis um quadro patĂ©tico da vida, que se nos apresenta quase sempre. Algo de magnĂ©tico existe no movimento vibrĂĄtil desses jogos; ora no avanço incessante dos protagonistas, ora nas ovaçÔes dos espectadores, ora, ainda, no lance da conquista final. Realmente Ă© de lastimar, quando a mocidade cruza os braços e estaciona, tornando-se indiferente e passiva. O poder Ă© o maior patrimĂŽnio da juventude. O jovem que nĂŁo possui estĂmulos Ă© um anormal. Vivemos numa Ă©poca em que a mocidade se enquadra na sua devida posição. Ă tempo de batalhar com mais pressa e mais denodo.
E foi com essa mocidade entusiĂĄstica e vibrante, forte e submissa, foi com esse soberbo batalhĂŁo sagrado que PĂ©ricles criou a sua Atenas - "expansĂŁo magnĂfica de poder e moderação, isto Ă©, de vontade". Verdadeiramente semidivina, sĂł veio a ser a mocidade, depois que pela transfiguração cristĂŁ e cientĂfica do homem, se fez alegria, generosidade e esperança. Essa Ă© a juventude na sua virgindade e no seu heroĂsmo. Eu amo a mocidade na plenitude da sua pureza como o firmamento na plenitude do cĂ©u azul".
Pensai nos movimentos reacionĂĄrios da mocidade europeia, ora insidiosamente aniquilada pelo Ăłdio fratricida. Que histĂłria diferente o mundo contaria, se a coragem e a bravura dos homens da Europa fossem transformadas em triunfos morais e espirituais!
Se o ódio levantar a fronte, porventura o amor porfiarå com ele? Não! O amor retrocederå. Cristo e a Sua Causa apelam para nossos mais recÎnditos pensamentos. A tragédia da guerra é um comentårio triste à qualidade de religião professada. Tal crença deixou de ser um apelo de amor para o caråter e para a vida.
Revigorai o apanagio do vosso testemunho pessoal, afim de que a religiĂŁo que aceitais nĂŁo se torne menosprezada e inĂștil. Vede a condição do cristianismo russo depois que o ateĂsmo nele se infiltrou, construindo um ninho de confusĂŁo sobre os seus prĂłprios escombros.
"A religiĂŁo torna-se vĂŁ, quando nĂŁo reflete a glĂłria e o brilho na vida dos seus adeptos. A crença que se nĂŁo movimenta do Livro de Deus para o coração Ă© mera fantasia". "VĂłs sois o sal da terra; e se o sal for insĂpido, com que se hĂĄ de salgar? Para nada mais presta, senĂŁo para se lançar fora e ser pisado pelos homens".
Livingstone escreve no livro da humanidade: "NĂŁo darei valor a coisa alguma que eu tenha ou venha a possuir, exceto em relação ao Reino de Deus". Nossas convicçÔes religiosas devem ser tĂŁo profundas que as opiniĂ”es humanas sejam vencidas, quando em conflito com os desĂgnios divinos.
A vida é curta demais para esbanjarmos horas preciosas em triviais deleites! A vida é uma dådiva dos céus, mas, para ser gozada e devidamente aproveitada, enquanto atravessamos o vale do desterro. Ela corre, voa, brilha igual a um meteoro e passa. Aproveita-a, pois, mocidade querida, aproveita-a no interesse do Reino, concentrando nela todos os redutos e tua potencia espiritual.
"O mais suave esconderijo que alguĂ©m pode achar, contra a monotonia, o desencorajamento, a solidĂŁo e a tristeza da vida, Ă© o lugar da oração. Os temores e cuidados sĂŁo banidos, as dores aliviadas e a vida transcorre com a sua nova habitação no secreto lugar do AltĂssimo".
Começai o dia com Deus e sentireis que as responsabilidades perderĂŁo o enfado e as experiĂȘncias serĂŁo apelos irresistĂveis. As tristezas revestir-se-ĂŁo de brancuras e resplandecĂȘncias. Cada ocupação trarĂĄ uma oportunidade de auxilio filantrĂłpico. Novos motivos enlaçarĂŁo e transformarĂŁo os serviços.
NĂŁo sabemos quantas nuvens espessas ajuntam-se acima das nossas cabeças, quando despertamos pela manhĂŁ. Ocultam-se, talvez, aĂ, as grandes tentaçÔes que corrompem o carĂĄter. VigilĂąncia e coragem, pois! Se estivermos a postos, Ă Sua direita, haverĂĄ segurança em galgar o infinito, nas portas que se abrem e nos caminhos das experiĂȘncias.
A oração Ă© o incenso da vida, a respiração da alma transformada, o sacrifĂcio de um coração quebrantado, a gratidĂŁo sentida e expressa, o louvor mais perfeito que o coração humano anseia dar, e a relação mais Ăntima e mais desejada. Ă o nosso grito de fraqueza, unindo-se a voz da bondade eterna. Ă a mĂŁo humana estendendo-se para apertar a MĂŁo divina; o brado espontĂąneo de ajuda a Quem pode ajudar; o refĂșgio contra as tentaçÔes; o oĂĄsis no deserto das fraquezas humanas, o esconderijo para todos os problemas. A oração espalha sobre a alma o orvalho do cĂ©u. Acende as lĂąmpadas no altar amortecido dos tristes coraçÔes.
A oração suspende a mĂŁo de um patriarca para que o filho seja poupado. A oração faz com que esse "pai da fĂ©", veja, alĂ©m de sua tenda, o "tabernĂĄculo nĂŁo feito por mĂŁos". A oração faz a nação hebreia achar a terra da promessa. A oração faz apertar ao coração o filho que transformaria um perĂodo obscuro para a nação numa Ă©poca de brilho e de prosperidade. A oração faz o profeta obter as chuvas, apĂłs trĂȘs anos de seca. A oração ilumina a cruz, pagando o preço da salvação do mundo. A oração faz as portas da Nova JerusalĂ©m abrir-se na Ilha de Patmos.
Alguém disse que "a oração é a chave do reino de Deus". Ela é a alavanca que remove os obståculos entre o céu e os nossos coraçÔes. à uma porta que se abre para a execução da vontade divina. A oração då a verdadeira entidade de Pai. Ela é mais do que uma petição. à louvor e adoração. à a carreira dos desejos do coração do Pai que é todo simpatia e, como alguém que espera, paciente, um ponto terminal, deve ser assim também a esperança da resposta. Hå, na oração, o gracioso elemento da camaradagem. Pode ele estar afigurado no silencio da alma diante da presença de Deus ou na atitude calma ante o Seu trono.
Depois que Mme. Guyon, grande cristĂŁ francesa, teve uma experiĂȘncia maior da pessoa de Cristo, escreveu: "Nada era mais fĂĄcil para mim do que praticar a oração. Ăs horas se passavam como momentos, quando a minha ocupação Ășnica era orar. O zelo do meu amor nĂŁo permitia interrupção. Era uma oração de regozijo e de posse, onde o sabor de Deus era tĂŁo grande, tĂŁo puro, tĂŁo unido e interrupto, que ele atraĂa e absorvia os poderes da alma numa profunda reminiscĂȘncia, um estado de confiança e de afeição, repousado em Deus, existindo sem esforço intelectual".
Nem todos os cristĂŁos tem dons suficientes para ensinar ou pregar. Nem todos podem juntar riquezas monetĂĄrias. Poucos podem ir, a suas expensas, levar as boas-novas ou servir sem peso para alguĂ©m. Entretanto, a oração Ă© o maior bem que o Eterno colocou em nossas mĂŁos, e Ă© o mais precioso de todos os dons. O mais pobre e o mais humilde crente tem Ă sua disposição todos os celeiros de Deus. Pela oração o crente se apropria dos recursos para bom ĂȘxito. Pela oração abre-se o cofre dos tesouros divinos para esparzir ilimitadas bençãos pelo mundo. E, por elas, ainda nĂłs nos apropriamos dessas riquezas, que sĂŁo nossas, bastando apenas, de nossa parte, o empenho de obtĂȘ-las.
"O Pai dos céus deseja salvar os perdidos por toda a parte, entretanto, a falta de oraçÔes intercessoras limita a marcha desse progresso, que poderia ser incalculåvel".
"Um dos segredos da vitória nas vidas espirituais ou terrenas depende do håbito da oração".
"Ter a Cristo, Ă© possuir Vida. NĂŁo hĂĄ vida perfeita sem Jesus. Quem tem o Filho tem a vida. E a vida eterna Ă© esta: que te conheçam a Ti sĂł, por Ășnico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".
"O verdadeiro ĂȘxito Ă© possuir a Cristo".
O SUPERLATIVO DA VIDA
O amor Ă© a mĂșsica da alma, que torna tolerĂĄveis as vilezas de cada dia. Pelas trevas da noite o amor aparece qual animadora canção.
Deus experimentou mostrar a grandiosidade do seu amor na beleza, na mĂșsica, na melodia. Procurou expressĂĄ-lo nas noites estreladas e num cĂ©u enluarado. Ele quis representĂĄ-lo em nascentes e poentes; tentou explicĂĄ-lo nas gotas do orvalho e nos raios do sol; pensou cantĂĄ-lo atravĂ©s do gorjeio dos pĂĄssaros e das brisas da tarde; desejou que o lĂȘssemos nas flores e nas verdejantes colinas; anelou revelĂĄ-lo na maravilhosa harmonia do universo, porĂ©m todas estas coisas falharam, em parte, quando exprimiram o seu amor pela humanidade.
EntĂŁo enviou mĂșsicos e cĂąnticos de louvor, poetas e profetas, reis e sacerdotes para revelarem o seu amor; nossos coraçÔes, porĂ©m, ainda nĂŁo estavam satisfeitos. Plantou a eternidade na alma e criou um desejo ardente pela plenitude divina, afim de pudĂ©ssemos conhecer o Seu amor. Os nossos coraçÔes, porĂ©m, exclamaram: "Mostra-nos o Pai". Tirou entĂŁo, do seio o Filho unigĂȘnito e enviou uma carta de amor, escrita com o sangue desse imaculado filho, numa linguagem acessĂvel, que jamais poderĂamos esquecer ou compreender mal. A humanidade conheceu, entĂŁo, a profundeza, a largura e a altura do maravilhoso e infinito amor de Deus!
O cristianismo precisa traduzir-se em vocĂĄbulos de amor. Ă a lĂngua entendida pelo universo. Ă um credo que nĂŁo confunde as mentes dos homens. A fĂ© precisa palmilhar esse excelente caminho em açÔes que perdurem, em mĂŁos que alcancem os declives, em pĂ©s que se aligeirem para o serviço, em olhos que enxerguem pelo prisma da simpatia, em ouvidos sensĂveis aos santos apelos.
O amor Ă© sofredor e benigno. A prova final da carreira cristĂŁ Ă© constituĂda pelo grau de sua personalidade inconfundĂvel. O amor que dedicamos aos semelhantes Ă© sempre a maior revelação da uniĂŁo que existe entre as nossas almas e Deus. Damos, vivemos, servimos e amamos proporcionalmente ao que obtemos da eterna fonte.
Finney, um dos maiores evangelistas, escreve, depois de uma experiĂȘncia mais intensa com o Mestre: " Palavras nĂŁo podem exprimir o maravilhoso amor que inundou minha alma. Chorei alto, de alegria." E mais adiante: "Em breve adormeci, porĂ©m logo despertei sentindo a influĂȘncia do amor de Deus dentro de mim".
Moody, experimentando descrever o momento em que Deus encheu a sua vida de um novo poder, limitou-se a dizer apenas: "Que Dia! NĂŁo posso descrevĂȘ-lo. Raras vezes refiro-me a ele; Ă© experiĂȘncia por demais sagrada para ser mencionada. Paulo teve uma experiĂȘncia da qual nĂŁo falou por 14 anos. Digo apenas, que Deus se revelou a mim e tive tal prova do Seu amor que Lhe pedi parasse. Fui pregar outra vez. Os sermĂ”es nĂŁo eram diferentes; nĂŁo apresentei verdades novas, e, entretanto, eram Ă s centenas as conversĂ”es. NĂŁo posso, agora, colocar-me onde estava antes desta abençoada experiĂȘncia, pois se me derdes o mundo todo, tornar-se-ĂĄ, para mim, como poeira na balança".
"O amor Ă© a virtude mais sublime".
"Se a fĂ© Ă© o firme fundamento, o amor Ă© a substĂąncia, a evidĂȘncia do carĂĄter cujo centro Ă© Cristo. Homens de todas as Ă©pocas tĂȘm operado pelo amor milagres e as aspiraçÔes de longos anos tĂȘm sido realizadas sempre".
"Pelo amor, Deus, passeando no Ăden Ă viração do dia, chamou a AdĂŁo: "Onde estĂĄs?" AdĂŁo temeu, porque havia pecado e o pecado emudece o amor. O amor Ă© o anel que liga o homem extraviado ao Deus longĂąnimo e pronto a perdoar".
"O amor atirou sobre a face dos cĂ©us inundados pelo dilĂșvio, o diadema polĂcrono do arco da promessa".
"O amor guiou os cùnticos do salmista sofredor muito além dos solitårios påramos do desespero e do remorso".
"Pelo amor os mĂĄrtires ousaram tingir de sangue as suas nĂveas vestes e o sonhador de Patmos contemplou-os na pĂĄtria dos santos, envoltos na glorificação sublime da aprovação divina".
"O amor impeliu o coração do Pai a enviar o Seu Filho para morrer pela redenção humana. Quem é nascido de novo usa a vestimenta do amor, traje branco e puro, que esconde os farrapos da culpa".
"O superlativo da vida Ă©, pois, o Amor. Ă as asas no santuĂĄrio de nosso ser".
"Amor que Ă© filho do Eterno, E pai do gozo e da paz, Que as almas santas apraz, Seja o vosso inspirador. Amemos nosso vizinho, Amemos o bruto, a planta, Pois, se tudo amor nos canta, Sejamos todos amor".
PUREZA / I TIMĂTEO 2:8
"Comigo andarĂŁo", Ă luz de uma visĂŁo maravilhosa, tendo pensamentos que estimulem o mundo a ser melhor, tendo propĂłsitos que, por si sĂłs, cantem e salmodiem o nome do Senhor".
"Guarda o teu coração, porque dele procedem as saĂdas da vida". Conserva pura a tua alma, se desejas que ela tenha asas; desvia-a da insinceridade, porque a verdade Ă© a base do carĂĄter; liberta-a do egoĂsmo, porque a felicidade depende de um espĂrito altruĂsta; esconde-a da avareza, pois a caridade abre as portas das amizades que aproveitam; afasta-a da impaciĂȘncia, porque no grande programa de Deus hĂĄ serenidade e harmonia; poupa-a da vaidade, pois somente o humilde pode ouvir a Sua voz; livra-a das hesitaçÔes, pois o Reino de Deus requer firmeza de convicção; remove-a dos pensamentos baixos e nefastos, pois ela Ă© o trono do EspĂrito Santo; tira-a da irreverĂȘncia, que Ă© um empecilho Ă adoração e a tudo mais que Ă© sagrado na vida.
A pureza reveste de graça o carĂĄter. Ela Ă© o que o perfume Ă© para a flor, o que a flor Ă© para o fruto, o que o fruto Ă© para a saĂșde, o que a saĂșde Ă© para a vida. NĂŁo importa o grau a que se eleve uma pessoa, pois, se a sua reputação a manchar, nada mais a farĂĄ subir. A vida Ă© mais do que o corpo, mais do que o conhecimento e mais do que posição. O sainete que a adorna, Ă© a pureza ou, melhor dirĂamos, Ă© a higiene dos propĂłsitos.
"Atingir um esplendoroso grau de beleza interior é ser mais famoso que um compositor, um cantor ou um escritor de nomeada. Sentar-se nos lugares santos com Deus, pela intimidade da oração ou meditação, é mais aproveitåvel do que visitar os altos picos, os grandes monumentos, ou deleitar-se em recreativas viagens aéreas".
A pureza tem um poder que igual nĂŁo haverĂĄ. Este alvo manto da alma nĂŁo serĂĄ atingido sem a presença de Jesus que Ă© a encarnação da pureza em toda sua perfeição. A natureza mostra-nos um laivo dessa pureza de Jesus, na ostentação magnĂfica e silenciosa de um entardecer Ă beira-mar, ou na linguagem muda e expressiva das noites estreladas.
O Salvador Ă© a personificação da pureza, a essĂȘncia da santidade que excluem qualquer resquĂcio de erro. Na extensĂŁo que Ele ocupar de nossa vida, nessa mesma extensĂŁo "andaremos com Ele em vestidos brancos". Na mesma proporção em que Ele possuir o que hĂĄ em nĂłs, na mesma proporção compreenderemos o que Ă© a vida de santidade.
Um dos segredos da vitĂłria Ă©, pois, a dureza.
Eis a bela trilogia; que o meu coração procura: Amor, paz e alegria, numa vida santa, pura!
"O que hĂĄ de mais divino na religiĂŁo Ă© a santidade dos homens e das mulheres", disse um pensador. Poderemos ver a Jesus atravĂ©s da beleza do carĂĄter cristĂŁo, nas suas modalidades de nobreza, de uniĂŁo, de tolerĂąncia. Poderemos ver a Jesus na fidelidade das ocupaçÔes diĂĄrias, no amor e auxĂlio aos necessitados, no encorajamento aos quebrantados de coração, no cavalheirismo, no trato, no desprendimento de baixar ao nĂvel dos mais humildes".
IGREJAS CRISTĂS / SALMO 26.8
"VĂłs sois o templo do Deus vivo!"
O valor de um templo nĂŁo estĂĄ no exterior, mas na atmosfera de adoração, na espiritualidade contagiosa dos comungantes, na solenidade e no fervor sentidos no recinto. O real esplendor de uma igreja estĂĄ naquele espĂrito intangĂvel, gerado pelas vidas dos santos em contato com a Fonte de todo o poder. Beecher assim pensou de uma igreja:
"Em cada igreja cristã deve haver tal atmosfera, que um homem que aà passe assentado, umas duas horas, sinta o contagio dos céus e leve para casa um fogo que inflame o seu altar".
De maneira peculiar, Deus era encontrado no lugar SantĂssimo. Ali, o fogo do altar era sempre conservado. O sumo sacerdote entrava, apenas, uma vez por ano, revestido de pureza. Depois que Jesus expirou, rasgou-se o vĂ©u do templo, de grossa espessura. Estava ampla a passagem de contato com o Pai por meio do Filho.
JoĂŁo Hall falou, com acerto: "As congregaçÔes devem justificar a sua existĂȘncia. Adoraste? Foste edificado? O Senhor falou contigo? Falaste com Ele? Pensaste mais seriamente em ser puro, honesto, reto, generoso, varonil e santo depois do que ouviste hoje? Estas sĂŁo as perguntas que a maior parte do gĂȘnero humano falha em responder e para as quais temos respostas afirmativas".
"O pai e a mĂŁe que levam os filhos Ă compreensĂŁo de tudo o que Ă© santo e sagrado estĂŁo ajuntando para eles uma herança imperecĂvel. FazĂȘ-los erguer os anseios do coração para a posse das verdades eternas Ă© enriquecer-lhes a vida para sempre".
"Quando ouvimos falar de abençoados lares, onde o amor conjugal tem na fidelidade o seu dever de honra e onde os filhos sĂŁo desejados e queridos, os ensinamentos de Jesus observados, a BĂblia lida e estudada, a reverĂȘncia utilizada em tudo o que Ă© sagrado, e o riso espontĂąneo e franco, certificamo-nos de que Jesus por ali passou".
"Que paraĂso nĂŁo seria o mundo, se todos nĂłs cooperĂĄssemos com o Supremo Doador da Beleza; se o intelecto subisse na esfera da estĂ©tica divina e na Sua possibilidade mental: se o corpo fosse conservado puro e santo para ser a habitação do Santo EspĂrito; se o coração fosse o cadinho de nobres pensamentos e planos esplĂȘndidos; se a natureza, no seu renovado encanto, contribuĂsse para a elevação e felicidade do homem, se atĂ© o cinema e o radio movimentassem o progresso dessas intrĂnsecas verdades! EntĂŁo chegarĂamos Ă plenitude da real significação da beleza; conhecerĂamos a Sua perfectibilidade". Bom dia...Stela CĂąmara Dubais